O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Marília – HCFAMEMA, através do Departamento de Atenção à Saúde Ambulatorial e Hospital Dia (DASAMB), está implantando o serviço de telemedicina (consultas por videochamadas) e retomando o atendimento dos pacientes eletivos (não urgentes ou emergenciais), suspensos por causa do enfrentamento da pandemia.
O atendimento presencial de pacientes eletivos (com exceção dos pacientes oncológicos, em pós operatório recente, entre outras exceções) foi suspenso desde março para que o Hospital das Clínicas pudesse se adequar ao enfrentamento da pandemia. Com isso, o Departamento de Tecnologia da Informação acelerou o desenvolvimento de um aplicativo de celular da Instituição, o “HCFAMEMA Tá Na Mão”, disponibilizando uma série de funções e serviços à população e aos pacientes.
Um deles foi o de telemedicina, que une os recursos da televisita (videochamada), inaugurado em junho, aplicando um modelo de orientação ou acompanhamento dos pacientes. O projeto piloto começou em 18 de maio com o setor de endocrinologia e desde julho vem sendo estendido também para outras especialidades do setor ambulatorial, como otorrinolaringologia, reumatologia e pneumonologia.
Tanto equipe médica como pacientes vem sendo instruídos e treinados a utilizar a plataforma de videochamada do aplicativo para a realização de teleorientações e teleacompanhamentos. “Ainda estamos em fase de testes e adaptações, como também compreendendo os limites de alcance terapêutico, pois nada pode substituir o atendimento clínico presencial, físico, o toque humano, mas neste momento de pandemia e de isolamento, o teleatendimento se faz necessário e vem conseguindo suprir algumas necessidades e acompanhamentos médicos que estavam represados ou suspensos”, declarou a diretora do DASAMB, a Profª Drª Vanessa Pires Dinarte.
Um dos primeiros resultados obtidos com a telemedicina é a redução do absenteísmo (abstenção ou falta à consulta médica), que em 50 dias de atendimento resultou em menos de 10% do total de consultas agendadas. “Um índice menor do que o detectado em consultas presenciais”, comentou.