O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Marília – HCFAMEMA é referência nacional em cirurgias de implante coclear e de implante auditivo ancorado ao osso pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O Serviço de Otorrinolaringologia do Departamento de Atenção à Saúde Ambulatorial e Hospital Dia (DASAHD) do HCFAMEMA é credenciado para realizar até duas cirurgias por mês, atendendo pacientes vindos de todo o Brasil que são encaminhados pela Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde (CROSS).
Em uma articulação interna para qualificar o acesso ao atendimento, o setor apresentou o protocolo institucional, oferecendo suporte técnico aos profissionais para poder ampliar o fluxo de pacientes atendidos.
No dia 05 de outubro, uma webconferência ofereceu orientações sobre o protocolo, o diagnóstico, as situações que exigem ou permitem os implantes, a médicos e profissionais da saúde de Presidente Prudente e região, como representantes do Ambulatório Médico de Especialidades (AME) e do Hospital Regional.
A ação foi promovida em parceria entre a Diretoria Regional de Saúde de Marília (DRS-IX) e Diretoria Regional de Saúde de Presidente Prudente (DRS-XI).
“Estamos organizando o fluxo para que a partir do momento em que o paciente receba o diagnóstico, já possa ser encaminhado para avaliação quanto á possibilidade da cirurgia ”, disse a diretora técnica do DASAMB-HD, a Professora-Doutora Vanessa Ramos Pires Dinarte.
Segundo ela, os pacientes candidatos a cirurgia para colocação de uma prótese auditiva interna (na cóclea ou no osso) são aqueles que não se adaptaram, se adequaram ou obtiveram resultado com o aparelho auditivo convencional (externo). Antes desse momento é necessário que ele tenha recebido avaliação prévia de um médico otorrinolaringologista, que tenha sido diagnosticado com surdez neurossensorial profunda e bilateral e tenha passado pela experiência de uso de um aparelho auditivo convencional.
Os implantes auditivos realizados pelo HCFAMEMA são os mais modernos atualmente, utilizando as mais avançadas tecnologias em reabilitação. “Queremos acelerar o processo e até ampliar a demanda, pois temos capacidade para também ampliarmos a oferta”, declarou a diretora.