O município de Marília, na segunda-feira, dia 16, quando ainda havia apenas nove pacientes com suspeita de COVID-19, decidiu se antecipar e criar um Plano de Contingência Municipal, decretando inclusive diversas medidas para evitar a propagação da doença. Participaram da reunião de representantes do HCFAMEMA, da Santa Casa de Marília, da ABHU, Vigilância Epidemiológica, Secretaria da Saúde, DRS-9, Comus e Gota de Leite.
No encontro, definiram o fluxo de atendimento à população, principalmente daqueles que se enquadrarem ao perfil de caso suspeito, que é somente aquele que apresenta febre e sintomas respiratórios que possuem histórico de viagem aos locais de transmissão da doença nos últimos 14 dias, como aqueles que encontraram em contato com quem foi classificado como suspeito ou que já tenha a doença confirmada. Apenas sintomas respiratórios ainda não tornam um paciente suspeito.
Ficou definido ainda que a população que se enquadrar no caso de suspeita, caso seja assintomático ou com sintomas leves, como febre, que procurem primeiro o posto de saúde mais próximo. Se os sintomas forem mais graves, devem procurar a UPA/Norte, o PA/Sul ou os hospitais privados. O objetivo é que o HCFAMEMA receba apenas os pacientes graves, de alto risco, com suspeita de COVID-19.
A superintendente do HCFAMEMA, Dra Paloma Libanio, ressalta que foi muito importante a criação deste Plano de Contingência, principalmente quando a doença ainda não foi confirmada na cidade. “Estamos nos antecedendo, iniciando medidas preventivas antes mesmo de a epidemia chegar, na busca de reduzirmos ao máximo o número de casos na cidade e região”, declarou ela.