O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Marília – HCFAMEMA completou seis meses de enfrentamento da COVID-19 no mês de setembro. A Instituição parabeniza todos os colaboradores, da assistência ao administrativo, tanto os que estão diretamente na linha de frente e sob o risco de contágio da doença até as equipes de suporte, apoio e gestão. A pandemia obrigou a Instituição a se adaptar, alterando suas rotinas, provocando mudanças e inclusive aumento de trabalho.
Para a Superintendente do HCFAMEMA, Dra. Paloma Libanio, o hospital promoveu e evoluiu ao longo destes seis meses com muita capacitação e treinamento dos profissionais, com a busca incessante por recursos para a aquisição de mais equipamentos e materiais, inclusive com o importante apoio da sociedade, com doações de equipamentos, insumos, alimentos, recursos financeiros e doações de serviços.
“Após seis meses de pandemia os profissionais do HCFAMEMA estão de parabéns pelo empenho, dedicação dos serviços prestados, elevando a qualidade da assistência. Não foi e nem está sendo fácil este enfrentamento, mas a união e a solidariedade de todos vem fazendo com que superemos a cada dia, demonstrando que todo esse esforço não foi em vão. O sucesso é mérito de todos os 2.400 colaboradores da instituição”, declarou ela.
Em uma ação independente, enfermeiras da UTI A exclusiva para COVID-19 em adultos, no HC I, externou esta homenagem aos seus profissionais com uma exposição de fotos, que está à mostra na recepção da unidade de 28 de setembro a 2 de outubro. A iniciativa partiu das enfermeiras Vanessa Azevedo, Renata Viviane de Oliveira e Aline Andrade, em conjunto com a coordenadora da UTI Adulto, Profa. Dra. Silene El Fakhouri.
Na UTI A Adulto do HC I, por exemplo, atendeu nestes seis meses 41,6% de pacientes do sexo masculino e 58,3% do sexo feminino. A idade média deles era de 60,6 anos. Do total de pacientes atendidos, a principal comorbidade era a hipertensão (52,3%) e a obesidade (25%). A mortalidade destes pacientes foi de 47,2%, bem abaixo da média esperada para esses casos que exigem ventilação mecânica, que gira em torno de 60% a 90%. “Isso dentro do contexto de alta complexidade, onde 83,3% de todos os pacientes atendidos na UTI exigiram Ventilação Mecânica”, declarou ela.
Veja abaixo algumas das fotos em exposição, registradas pelos próprios profissionais ao longo desses seis meses: